quinta-feira, 30 de setembro de 2010
palavra de outros
" Governo corta nos salários e congela pensões"
título de notícia do "Correio da Manhã de hoje.
"O homem é um animal de hábitos"
dito popular
" Agora que o cavalo do espanhol se tinha habituado a deixar de comer, é que morreu..."
dito popular
"Quem prende a água que corre ´
é por si próprio enganado
o ribeirinho não morre
vai correr por outro lado." António Aleixo
título de notícia do "Correio da Manhã de hoje.
"O homem é um animal de hábitos"
dito popular
" Agora que o cavalo do espanhol se tinha habituado a deixar de comer, é que morreu..."
dito popular
"Quem prende a água que corre ´
é por si próprio enganado
o ribeirinho não morre
vai correr por outro lado." António Aleixo
bolaria
SARAPATELOS
Massa de pão, azeite, ovos e canela em pó.
Ao resto da massa do pão, junta-se os ovos e açúcar (a gosto) azeite e canela.
Amassa-se tudo, muito bem, e fazem-se uns pãezinhos que se levam ao forno de lenha.
Depois de cozidos, deixam-se arrefecer e comem-se acompanhados de café.
Receitas recolhidas a malhouenses idosos pela sra. D. Ana Margarida Frazão e publicados no Jornal "O Alviela" de 08/12/1993.
Brevemente, neste blogue, publicaremos BROAS DOS SANTOS, agora que estamos a chegar ao dia de todos os Santos.
Massa de pão, azeite, ovos e canela em pó.
Ao resto da massa do pão, junta-se os ovos e açúcar (a gosto) azeite e canela.
Amassa-se tudo, muito bem, e fazem-se uns pãezinhos que se levam ao forno de lenha.
Depois de cozidos, deixam-se arrefecer e comem-se acompanhados de café.
Receitas recolhidas a malhouenses idosos pela sra. D. Ana Margarida Frazão e publicados no Jornal "O Alviela" de 08/12/1993.
Brevemente, neste blogue, publicaremos BROAS DOS SANTOS, agora que estamos a chegar ao dia de todos os Santos.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
autarquias
A Assembleia de Freguesia reuniu hoje.
Para cumprimento do 1º Ponto da Ordem do Dia, foi dada a palavra ao Presidente da Junta que explicou a situação financeira, tendo o tesoureiro informado que a caixa regista um saldo positivo de 15.431,27 euros.
No Ponto 2 foi lida, discutida e aprovada uma proposta do executivo para a cedência do Pavilhão Polivalente ao C. R. D. Louriceirense por 30 anos, prorrogável por iguais períodos, cabendo a este assegurar os encargos decorrentes da normal utilização das instalações, nomeadamente obras de conservação e encargos com água, electricidade, gás e limpeza.
palavra de outros
Título de notícia on-line do jornal "Público".
===== ===== =====
"Há tantos burros mandando
em homens de inteligência
que às vezes fico pensando
se burrice não será uma ciência. António Aleixo in Este Livro que Vos Deixo
festas
As festas de Outubro estão de volta a Alcanena, agora que se vai comemorar o Centenário da República.
O Programa tem início no dia 1, 6ª feira,às 19h. e às 22 animação musical com o grupo À PARTE. Às 24 abertura da Tenda Sagres-Red/Bull com música pelos VICE-VERSA.
No sábado, dia 2, 12h. almoços. 15h. jogos tradicionais. 19h. Concertinas da Barrenta. 22h. Grupo FH5. 24h. música ao vivo com os BREAKINSIDE.
Domingo, 3, às 9h. partida das provas de BTT e Cicloturismo, seguindo-se o peditório com cortejo de fogaças e Fanfarra dos Bombeiros.
2ª feira, 4, pelas 15h., Rancho das Moitas-Venda. 22h. música de SÉRGIO LOPES. 24h. THE CLASSICS.
Na 2ª feira,4,: 15h. Jogos tradicionais e, ao serão, a BANDA KROLL. às 24h. música ao vivo com PANDA DO KUNG FU e THE PEORTH.
O dia maior - o 5 de Outubro - : 9h. Içar da Bandeira, seguindo-se a Romagem ao Cemitério. 19 h. concerto pelo Grupo Coral JUBILARTE. 22h. XAREPA BOND e às 24 os DJs MITÓ e LILAS.
BOA FESTA!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
seniores
DIA INTERNACIONAL DO IDOSO
O Município vai comemorar o "Dia Internacional do Idoso", 1 de Outubro, com uma sessão, pelas 10 h, frente ao Paços do Concelho, com os ginastas seniores de todo o concelho que ali se vão concentrar.
O Município vai comemorar o "Dia Internacional do Idoso", 1 de Outubro, com uma sessão, pelas 10 h, frente ao Paços do Concelho, com os ginastas seniores de todo o concelho que ali se vão concentrar.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
nossa terra nossa gente
LENDA DOS OLHOS DE ÁGUA (LOURICEIRA)
Há muito, muito tempo viveu por estas paragens um rei mouro e a sua filha.
A princesa, uma linda moça de cabelos negros e olhos de azeitona, perdeu-se de amores por um pobre jovem que de seu nada tinha.
Quando se apercebeu do que se estava a passar o rei, como era hábito no seu tempo, impediu que o enlace se consumasse e ordenou:
_ Proíbo-te que vejas de novo o teu amado. Deverás casar com um príncipe muito rico que eu já te reservei. Iremos unir as nossas coroas e a força dos nossos exércitos. Isto te ordeno eu!...
Desolada, a princesa nega o seu destino mas, perante as exigências do pai, nada podia fazer. Certo dia, com a chegada daquele que seu pai havia escolhido para seu futuro marido e, aproveitando um descuido dos guardas, ela foge de casa e abriga-se numas grutas junto à nascente do Alviela.
O rei, homem astuto, não mandou os guardas atrás da filha. Encomendou os serviços a uma bruxa. Esta depressa descobriu o paradeiro da princesa. Todos os dias chegavam de todos os reinos em redor, novos príncipes desejosos de conquistar o coração da princesa. Todos os dias a bruxa lhe apresentava um novo pretendente e, todos os dias, a princesa recusava dizendo:
- Diz a meu pai que: o meu coração tem dono / pobre que não tem tostão/ e mais nenhum outro senhor/ conquistará meu coração. Prefiro morrer de dor!
- Pois então se não quer mais ninguém, digo-te bruxa, que encantes um boi e transforma-o num belo rapaz. Que case com um boi! Filha ingrata!
A bruxa assim fez... mas nem aquele belo rapaz de falas doces a fez demover do amor que dedicava ao jovem pobre, que de seu não tinha nada.
O rei, então, decidiu:
-Como não aceitas nenhum dos pretendentes que para ti arranjei, não serás nunca rainha no meu condado! Viverás eternamente nessas grutas! Os bois e as vacas viverão em teu redor. As tuas lágrimas serão tantas e tão grossas que os teus olhos se tornarão enormes OLHOS DE ÁGUA que regarão as terras do Alviela e irão dar de beber a pessoas e animais.
-
Há muito, muito tempo viveu por estas paragens um rei mouro e a sua filha.
A princesa, uma linda moça de cabelos negros e olhos de azeitona, perdeu-se de amores por um pobre jovem que de seu nada tinha.
Quando se apercebeu do que se estava a passar o rei, como era hábito no seu tempo, impediu que o enlace se consumasse e ordenou:
_ Proíbo-te que vejas de novo o teu amado. Deverás casar com um príncipe muito rico que eu já te reservei. Iremos unir as nossas coroas e a força dos nossos exércitos. Isto te ordeno eu!...
Desolada, a princesa nega o seu destino mas, perante as exigências do pai, nada podia fazer. Certo dia, com a chegada daquele que seu pai havia escolhido para seu futuro marido e, aproveitando um descuido dos guardas, ela foge de casa e abriga-se numas grutas junto à nascente do Alviela.
O rei, homem astuto, não mandou os guardas atrás da filha. Encomendou os serviços a uma bruxa. Esta depressa descobriu o paradeiro da princesa. Todos os dias chegavam de todos os reinos em redor, novos príncipes desejosos de conquistar o coração da princesa. Todos os dias a bruxa lhe apresentava um novo pretendente e, todos os dias, a princesa recusava dizendo:
- Diz a meu pai que: o meu coração tem dono / pobre que não tem tostão/ e mais nenhum outro senhor/ conquistará meu coração. Prefiro morrer de dor!
- Pois então se não quer mais ninguém, digo-te bruxa, que encantes um boi e transforma-o num belo rapaz. Que case com um boi! Filha ingrata!
A bruxa assim fez... mas nem aquele belo rapaz de falas doces a fez demover do amor que dedicava ao jovem pobre, que de seu não tinha nada.
O rei, então, decidiu:
-Como não aceitas nenhum dos pretendentes que para ti arranjei, não serás nunca rainha no meu condado! Viverás eternamente nessas grutas! Os bois e as vacas viverão em teu redor. As tuas lágrimas serão tantas e tão grossas que os teus olhos se tornarão enormes OLHOS DE ÁGUA que regarão as terras do Alviela e irão dar de beber a pessoas e animais.
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palavra de outros
" Por uma justiça que não seja uma teia de aranha que os fortes rompem facilmente e onde os fracos ficam presos e enredados, às vezes para toda a vida".
Joaquim António Emídio in "O Mirante"
===== ===== =====
"No afã de ser pedagógica e ter graça, Isabel Alçada apenas conseguiu transformar a escola portuguesa numa anedota."
Pedro Ivo de Carvalho in "Jornal de Notícias"
Joaquim António Emídio in "O Mirante"
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"No afã de ser pedagógica e ter graça, Isabel Alçada apenas conseguiu transformar a escola portuguesa numa anedota."
Pedro Ivo de Carvalho in "Jornal de Notícias"
domingo, 26 de setembro de 2010
ensino
APOIO A ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
O Município de Alcanena vai atribuir apoio extraordinário a todos os estudantes do Ensino Superior, provenientes de famílias carenciadas, residentes no nosso concelho.
As candidaturas decorrerão a partir de 22 de Outubro, até 26 de Novembro p.f., e deverão ser entregues no Departamento da Câmara Municipal onde se prestam, desde já, todos os esclarecimentos.
O Município de Alcanena vai atribuir apoio extraordinário a todos os estudantes do Ensino Superior, provenientes de famílias carenciadas, residentes no nosso concelho.
As candidaturas decorrerão a partir de 22 de Outubro, até 26 de Novembro p.f., e deverão ser entregues no Departamento da Câmara Municipal onde se prestam, desde já, todos os esclarecimentos.
sábado, 25 de setembro de 2010
desporto
FUTSAL
O C.R.D. Louriceirense APRESENTA A EQUIPA PARA O CAMPEONATO
Antes do jogo de preparação com G.F. Achête, o CRDL apresentou a equipa técnica e os jogadores para a disputa do Campeonato Distrital de Futsal:
Treinador, Prof. Eduardo Clemente. Outros elementos do Corpo Técnico, Acácio Clemente, Eduardo Rodrigues, Dr. João Carlos Pinto e António Vitor.
Jogadores:
Guarda-redes, Mauro, Salas, Chamusca e Fábio Keita.
Jogadores de campo, Eduardo, Samuel, P.T., Guedes, Nelson, Alex, Chíxaro, Renato, Márcio, Xavier, Hugo e Tiago Janas.
Muito público a assistir à partida, aplaudiu fortemente os apresentados, como que a pedir para que a Louriceira reencontre no Desporto, a valorização dos nossos jovens.
O resultado do encontro ( o que menos interessa) foi de 3 para o CRDL e 4 para o GF Achête.
palavra de outros
"O dito Estado Social não cobrava nada aos pensionistas mais miseráveis. Isso agora acabou e os mais pobres entre os mais pobres passam a pagar pelos seus medicamentos. Digamos que houve uma espécie de intervalo na paixão socialista pelo Estado Social."
Rafael Barbosa in Jornal de Notícias
Rafael Barbosa in Jornal de Notícias
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
comentário
SOCIALISMO
Nos nossos tempos de juventude (estamos a chegar aos 80), em plena ditadura, aprendemos o que era o Socialismo.
Entretanto veio o 25 de Abril e, com ele, um Partido Socialista. "Porreiro, pá!" é aqui mesmo que vou embarcar! Li o seu Programa e a Declaração de Princípios. Gostei muito. O pior foi a governação. Tudo ao contrário.
Hoje fomos ao dicionário porque pensámos que o conceito daquele sistema tivesse sida alterado. Mas não:
"SOCIALISMO. 1) Sistema político-económico que preconiza, respectivamente, a direcção e domínio do Estado nos bens de produção e consumo e uma nova distribuição das riquezas, com a abolição do capital. 2) Doutrina que defende o predomínio da Sociedade sobre o indivíduo."
No ponto 1, repare-se, aquilo que era do Estado foi entregue ao capital, e, aqui, um pequeno exemplo: Se os bancos pertencessem ao Estado, quantos biliões de euros este teria arrecadado nos últimos 35 anos, passando ao lado desta crise? "É só fazer as contas" No ponto 2, ao contrário do predomínio da Sociedade sobre o indivíduo é o indivíduo que predomina sobre a Sociedade...
...E assim continuaremos, enganados por um Estado que deveria ser pessoa de bem e se serve da nossa ignorância para defender a sua classe...
Nos nossos tempos de juventude (estamos a chegar aos 80), em plena ditadura, aprendemos o que era o Socialismo.
Entretanto veio o 25 de Abril e, com ele, um Partido Socialista. "Porreiro, pá!" é aqui mesmo que vou embarcar! Li o seu Programa e a Declaração de Princípios. Gostei muito. O pior foi a governação. Tudo ao contrário.
Hoje fomos ao dicionário porque pensámos que o conceito daquele sistema tivesse sida alterado. Mas não:
"SOCIALISMO. 1) Sistema político-económico que preconiza, respectivamente, a direcção e domínio do Estado nos bens de produção e consumo e uma nova distribuição das riquezas, com a abolição do capital. 2) Doutrina que defende o predomínio da Sociedade sobre o indivíduo."
No ponto 1, repare-se, aquilo que era do Estado foi entregue ao capital, e, aqui, um pequeno exemplo: Se os bancos pertencessem ao Estado, quantos biliões de euros este teria arrecadado nos últimos 35 anos, passando ao lado desta crise? "É só fazer as contas" No ponto 2, ao contrário do predomínio da Sociedade sobre o indivíduo é o indivíduo que predomina sobre a Sociedade...
...E assim continuaremos, enganados por um Estado que deveria ser pessoa de bem e se serve da nossa ignorância para defender a sua classe...
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
palavra de outros
POETAS LOURICEIRNSES
Os homens não querem ver
nem ouvir árvores pedir
água para não morrer.
Só querem poluir.
É uma lição de altruísmo
o que as árvores nos dão,
nós temos egoísmo,
elas têm coração.
Jorge Gomes no livro "Viagem ao Interior da Solidão"
== == == == == == == == == == == == == ==
Louriceira, teu passado
Foste raiz e semente
Hoje és algo apagado
No corpo de um rio doente.
Arnaldo Anacleto no livro "Uma Aldeia, Um Rio, Um Santo"
Os homens não querem ver
nem ouvir árvores pedir
água para não morrer.
Só querem poluir.
É uma lição de altruísmo
o que as árvores nos dão,
nós temos egoísmo,
elas têm coração.
Jorge Gomes no livro "Viagem ao Interior da Solidão"
== == == == == == == == == == == == == ==
Louriceira, teu passado
Foste raiz e semente
Hoje és algo apagado
No corpo de um rio doente.
Arnaldo Anacleto no livro "Uma Aldeia, Um Rio, Um Santo"
terça-feira, 21 de setembro de 2010
sociedade
FORÇA AÉREA RECRUTA
Oficiais, até 27 anos com bacharelato ou licenciatura
Praças, com o 9º; 10º; 11º ou 12º ano
Linha grátis 800206449 ou www.recrutamento.fap@emfa.pt
Oficiais, até 27 anos com bacharelato ou licenciatura
Praças, com o 9º; 10º; 11º ou 12º ano
Linha grátis 800206449 ou www.recrutamento.fap@emfa.pt
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
nossa terra nossa gente
JOÃO OU MANUEL?
Há 102 anos nasceu na Louriceira um menino aos Srs. Joaquim dos Santos Vieira e Maria do Rosário Jorge, a quem puseram o bonito nome de JOÃO.
Daí a poucas semanas foram, contentes, ao Registo Civil para cumprimento das formalidades legais.
O menino cresceu e a agricultura aguardava-o. Desenvolveu-se e fez-se homem.
Como naquele tempo a cédula pessoal não tivesse feito falta e o Bilhete de Identidade fosse coisa de somenos importância, o João chegou à idade da inspecção militar sem que no Edital constasse o seu nome. No entanto, curiosamente, era chamado um tal MANUEL Jorge Vieira, cujo nome não existia na Louriceira.
Ele, o João, intrigado, quis saber a razão de não constar o seu nome no Edital ou se se teriam enganado no Registo Civil.
Que não! Era mesmo assim que ele tinha sido registado na Conservatória. E era, de facto!
Que teria acontecido na altura do registo do seu nome? Era impensável que o engano tivesse partido de seus pais, eles que gostavam tanto do nome JOÃO...
O certo é que, decorridos 20 anos, a Conservatória não esteve para alterar o seu nome. Certo, também, é que seus pais que sempre lhe chamaram de João, não seria agora que passariam a chamá-lo de MANUEL! Nem o próprio, conhecido sempre por João do jogo, estava pelos ajustes...
E assim, Manuel Jorge Vieira continuou a ser para toda a gente o JOÃO do Jogo. Gente que, quase na totalidade, desconhecia o seu nome legal.
Há 102 anos nasceu na Louriceira um menino aos Srs. Joaquim dos Santos Vieira e Maria do Rosário Jorge, a quem puseram o bonito nome de JOÃO.
Daí a poucas semanas foram, contentes, ao Registo Civil para cumprimento das formalidades legais.
O menino cresceu e a agricultura aguardava-o. Desenvolveu-se e fez-se homem.
Como naquele tempo a cédula pessoal não tivesse feito falta e o Bilhete de Identidade fosse coisa de somenos importância, o João chegou à idade da inspecção militar sem que no Edital constasse o seu nome. No entanto, curiosamente, era chamado um tal MANUEL Jorge Vieira, cujo nome não existia na Louriceira.
Ele, o João, intrigado, quis saber a razão de não constar o seu nome no Edital ou se se teriam enganado no Registo Civil.
Que não! Era mesmo assim que ele tinha sido registado na Conservatória. E era, de facto!
Que teria acontecido na altura do registo do seu nome? Era impensável que o engano tivesse partido de seus pais, eles que gostavam tanto do nome JOÃO...
O certo é que, decorridos 20 anos, a Conservatória não esteve para alterar o seu nome. Certo, também, é que seus pais que sempre lhe chamaram de João, não seria agora que passariam a chamá-lo de MANUEL! Nem o próprio, conhecido sempre por João do jogo, estava pelos ajustes...
E assim, Manuel Jorge Vieira continuou a ser para toda a gente o JOÃO do Jogo. Gente que, quase na totalidade, desconhecia o seu nome legal.
domingo, 19 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
sociedade
A Louriceira é fértil em cães e gatos abandonados.
Há conterrâneos que os alimentam e acarinham, o que é bom, por um lado, mas que, por outro, contribuem para a sua proliferação.
Daqui se apela às pessoas amigas destes animais a adoção de um cão ou de um gato.
Se julgar útil a nossa ajuda, contacte-nos pelo telefone 249897424 ou tm 966306911.
"Encaro com mágoa imensa / Este mundo, sem excepção:
Até nos cães há diferença / Uns vivem bem, outros não."
António Aleixo in "Este Livro Que Vos Deixo".
"Quando o Homem se apiedar de todos os animais, só então, será nobre".
Buda
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
palavra de outros
COMENTANDO "S. VICENTE E SUA ERMIDA
Achámos interessante "dar à luz" o comentário ao texto do nosso colaborador Sr. António Clemente Pereira, pelo Sr. Carlos Pinheiro, do Blogue "Profissão Leitor". Daí a sua transcrição:
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
ambiente
ÁRVORES QUE DEFINHAM
Na rua Ten. Cor. Salgueiro Maia, em Alcanena, entre os nºs. 301 a 361, existem seis árvores de uns 3 anos, que este verão (muito quente) nunca foram regadas. Daqui solicitamos ao Município a sua intervenção para poder ainda ir a tempo de as salvar
Na rua Ten. Cor. Salgueiro Maia, em Alcanena, entre os nºs. 301 a 361, existem seis árvores de uns 3 anos, que este verão (muito quente) nunca foram regadas. Daqui solicitamos ao Município a sua intervenção para poder ainda ir a tempo de as salvar
palavra de outros
O mundo está na infância
e adulto só pode ser
quando desaparecer
do povo a ignorância
ou
Só quando a hipocrisia
cair do seu pedestal
nascerá, dia após dia,
um mundo pra todos igual
António Aleixo
in
Este Livro que vos Deixo
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
comentário
ANO EUROPEU DE COMBATE À POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL
From: zé contribuinte
To: A QUEM DE DIREITO
Exmº Senhor,
Li nos jornais de hoje as preocupações do Sr. Bispo Carlos Azevedo, discursando em Fátima, e lembrei-me que este é "O Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social"...
Mas que contradição Sr. A Quem de Direito!...
Já tinha notado que neste ano foram introduzidos novos cálculos nas futuras pensões de reforma, o que as tornarão ainda mais degradadas.
Que o batalhão de desempregados aumentou, enquanto os banqueiros e outros milionários estão cada vez mais multimilionários.
Que os medicamentos encareceram e a comparticipação do Estado diminuiu ou que, em muitos deles, acabou.
Saberá Vª Exª que muitos milhares de idosos e de outros carenciados deixam de aviar receitas porque entre os medicamentos e o pão optam por este? e... até o pão Vª Exª decretou que se aumente!
Desmarque-se, Sr. A Quem de Direito, destas políticas desumanas onde apenas o dinheiro e seus proprietários têm valor e contemplação.
A vida só se vive uma vez e quando a sua estiver no fim não haverá arrependimento que lhe valha... Valeria a pena pensar nisso e arrepender-se a tempo... Se assim for, desejo-lhe longa vida.
Sempre atento
zé contribuinte
From: zé contribuinte
To: A QUEM DE DIREITO
Exmº Senhor,
Li nos jornais de hoje as preocupações do Sr. Bispo Carlos Azevedo, discursando em Fátima, e lembrei-me que este é "O Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social"...
Mas que contradição Sr. A Quem de Direito!...
Já tinha notado que neste ano foram introduzidos novos cálculos nas futuras pensões de reforma, o que as tornarão ainda mais degradadas.
Que o batalhão de desempregados aumentou, enquanto os banqueiros e outros milionários estão cada vez mais multimilionários.
Que os medicamentos encareceram e a comparticipação do Estado diminuiu ou que, em muitos deles, acabou.
Saberá Vª Exª que muitos milhares de idosos e de outros carenciados deixam de aviar receitas porque entre os medicamentos e o pão optam por este? e... até o pão Vª Exª decretou que se aumente!
Desmarque-se, Sr. A Quem de Direito, destas políticas desumanas onde apenas o dinheiro e seus proprietários têm valor e contemplação.
A vida só se vive uma vez e quando a sua estiver no fim não haverá arrependimento que lhe valha... Valeria a pena pensar nisso e arrepender-se a tempo... Se assim for, desejo-lhe longa vida.
Sempre atento
zé contribuinte
palavra de outros
" Penso que estamos cegos, cegos que vêem, cegos que, vendo, não vêem..."
José Saramago in "Ensaio Sobre a Cegueira"
" O actual modelo económico, injusto, indecente, desigual, desproporcionado, agrava a pobreza e a exclusão social".
Bispo Carlos Azevedo, ontem em Fátima.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
colaboradores
SÃO VICENTE E SUA ERMIDA
Já fiz 85 anos de idade e, por isso, me lembro bem da Ermida de S. Vicente. Hoje, naquele sítio, existe uma bonita vivenda e a rua continua a chamar-se da Ermida.
Contava-me minha avó que a festa em honra de S. Vicente era a mais concorrida da região. Na véspera, à noite, juntava-se o povo no adro da Igreja e, munido de archotes acesos, em procissão, seguia até à Ermida de onde, depois de grande cerimonial religioso, partia para a Igreja Matriz. Ali permanecia todo o dia 22 de Janeiro para seguir na procissão que era sempre acompanhada com gaitas de foles.
Era versão de minha avó, transmitida de sua avó, que em certa noite de meados do século XIX desapareceu o Santo da Ermida para, tempos mais tarde, ser encontrado na Igreja de Malhou. Decorridos poucos anos, uma mulher de Louriceira, Maria Vieira, mais conhecida por Maria Minderica, mulher de armas, resolveu oferecer-se ao páraco para fazer a limpeza da Igreja de Malhou. E tão bem feita foi a limpeza que nem o Santo escapou. Maria Minderica transportou-o, debaixo de um grande avental de roda, de volta à sua Ermida.
De facto, só uma mulher valente poderia ter carregado aqueles 30 quilos de S. Vicente numa distância de cerca de 1 quilómetro.
António Clemente Pereira
Já fiz 85 anos de idade e, por isso, me lembro bem da Ermida de S. Vicente. Hoje, naquele sítio, existe uma bonita vivenda e a rua continua a chamar-se da Ermida.
Contava-me minha avó que a festa em honra de S. Vicente era a mais concorrida da região. Na véspera, à noite, juntava-se o povo no adro da Igreja e, munido de archotes acesos, em procissão, seguia até à Ermida de onde, depois de grande cerimonial religioso, partia para a Igreja Matriz. Ali permanecia todo o dia 22 de Janeiro para seguir na procissão que era sempre acompanhada com gaitas de foles.
Era versão de minha avó, transmitida de sua avó, que em certa noite de meados do século XIX desapareceu o Santo da Ermida para, tempos mais tarde, ser encontrado na Igreja de Malhou. Decorridos poucos anos, uma mulher de Louriceira, Maria Vieira, mais conhecida por Maria Minderica, mulher de armas, resolveu oferecer-se ao páraco para fazer a limpeza da Igreja de Malhou. E tão bem feita foi a limpeza que nem o Santo escapou. Maria Minderica transportou-o, debaixo de um grande avental de roda, de volta à sua Ermida.
De facto, só uma mulher valente poderia ter carregado aqueles 30 quilos de S. Vicente numa distância de cerca de 1 quilómetro.
António Clemente Pereira
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
transcrições
Não sou esperto, nem bruto/ Nem bem nem mal educado. António Aleixo
"Este livro que vos deixo"
Sou simplesmente um produto/ Do meio em que fui criado.
domingo, 12 de setembro de 2010
acidentes
DOIS CONTERRÂNEOS VÍTIMAS DE ACIDENTE DE VIAÇÃO
Quando, ontem, ao fim da tarde, regressavam da Nazaré os nossos amigos Srs. Casimiro Lourenço e D. Lucrécia Martins Lourenço, o veículo em que seguiam foi embatido, de frente, por outro ligeiro. Os nossos conterrâneos foram conduzidos ao Hospital de Leiria onde ficaram internados, ele com várias escoriações e sua esposa com fracturas.
Consta-nos que a responsabilidade do acidente é totalmente da condutora do outro veículo.
Quando, ontem, ao fim da tarde, regressavam da Nazaré os nossos amigos Srs. Casimiro Lourenço e D. Lucrécia Martins Lourenço, o veículo em que seguiam foi embatido, de frente, por outro ligeiro. Os nossos conterrâneos foram conduzidos ao Hospital de Leiria onde ficaram internados, ele com várias escoriações e sua esposa com fracturas.
Consta-nos que a responsabilidade do acidente é totalmente da condutora do outro veículo.
sábado, 11 de setembro de 2010
defesa nacional
MANCEBOS DE LOURICEIRA NO DIA DA DEFESA NACIONAL
A comparência é obrigatória aos jovens de ambos os sexos substituindo "AS SORTES", como outrora se dizia.
De Louriceira terão que comparecer em Santa Margarida, no dia 15 de Novembro próximo:
José Manuel Vitorino Gorjão e Pedro Correia César.
No dia 12 de Janeiro de 2011 será a vez de:
Daniela Ferreira Monteiro, João Pedro Damião Correia, Katy Ferreira Rodrigues e Teresa Maria Fernandes Ramilo Gomes.
A estes jovens recomendamos a leitura de "Nossa Terra Nossa Gente"/ " As Sortes", neste blogue.
A comparência é obrigatória aos jovens de ambos os sexos substituindo "AS SORTES", como outrora se dizia.
De Louriceira terão que comparecer em Santa Margarida, no dia 15 de Novembro próximo:
José Manuel Vitorino Gorjão e Pedro Correia César.
No dia 12 de Janeiro de 2011 será a vez de:
Daniela Ferreira Monteiro, João Pedro Damião Correia, Katy Ferreira Rodrigues e Teresa Maria Fernandes Ramilo Gomes.
A estes jovens recomendamos a leitura de "Nossa Terra Nossa Gente"/ " As Sortes", neste blogue.
nossa terra nossa gente
AS SORTES
"Ó Manel, já lá está o edital! Vamos às sortes no dia 15!..."
"Atão, temos que falar aos tocadores..."
E, correndo, de contentes, foram avisar o Joaquim, o António, o Zé e os outros rapazes que completavam 20 primaveras naquele ano de 1944. Nessa altura, não se falava de outra coisa.
As horas e os dias pareciam demasiado lentas àqueles mancebos, ansiosos de saber se iriam ter a honra de envergar a farda militar e livrar-se do trabalho do campo, de sol a sol, ou das 8 horas a puxar coiros na fábrica.
Tudo andava numa fôna: Ele era o alfaiate que, para ter os fatos prontos, trabalhava noite e dia, ele eram as reuniões para os preparativos da festa, que havia de ser rija! O alugar a sala para o baile, comprar os foguetes, combinar o passeio da festa... enfim, um rôr de coisas tradicionais da ida às sortes. Também as raparigas não pensavam noutra coisa, iriam estrear um novo vestidinho, mesmo que de chita fôsse...
Finalmente, chegou o dia tão esperado: Logo pelo sol-fora já a música do banjo do João Loureiro, da viola do Raul e do pífaro do Gaíto rompia a manhã, alegrando as gentes e levando à sua frente os garbosos rapazes que daqui a pouco estariam em Alcanena, na Câmara, frente à praça, para serem inspeccionados.
De regresso à Louriceira, uns de fitinha verde ao peito, tristes por terem ficado livres ou amarela por terem de esperar para o ano seguinte (os esperados). Os restantes, de fita vermelha, felizes por ter a honra de envergar a farda militar. Uma volta à aldeia, sempre acompanhados pelo conjunto musical, parando em todas as tabernas, provando a pinga. À noite, no baile, na casa do ti Mateus, já não se vislumbrava a tristeza dos que tinham ficado livres ou esperados. O vinho tinha-lhes dado força para pularem e dançarem toda a noite, até acabar o carborêto que dava luz ao gasómetro.
"Ó Manel, já lá está o edital! Vamos às sortes no dia 15!..."
"Atão, temos que falar aos tocadores..."
E, correndo, de contentes, foram avisar o Joaquim, o António, o Zé e os outros rapazes que completavam 20 primaveras naquele ano de 1944. Nessa altura, não se falava de outra coisa.
As horas e os dias pareciam demasiado lentas àqueles mancebos, ansiosos de saber se iriam ter a honra de envergar a farda militar e livrar-se do trabalho do campo, de sol a sol, ou das 8 horas a puxar coiros na fábrica.
Tudo andava numa fôna: Ele era o alfaiate que, para ter os fatos prontos, trabalhava noite e dia, ele eram as reuniões para os preparativos da festa, que havia de ser rija! O alugar a sala para o baile, comprar os foguetes, combinar o passeio da festa... enfim, um rôr de coisas tradicionais da ida às sortes. Também as raparigas não pensavam noutra coisa, iriam estrear um novo vestidinho, mesmo que de chita fôsse...
Finalmente, chegou o dia tão esperado: Logo pelo sol-fora já a música do banjo do João Loureiro, da viola do Raul e do pífaro do Gaíto rompia a manhã, alegrando as gentes e levando à sua frente os garbosos rapazes que daqui a pouco estariam em Alcanena, na Câmara, frente à praça, para serem inspeccionados.
De regresso à Louriceira, uns de fitinha verde ao peito, tristes por terem ficado livres ou amarela por terem de esperar para o ano seguinte (os esperados). Os restantes, de fita vermelha, felizes por ter a honra de envergar a farda militar. Uma volta à aldeia, sempre acompanhados pelo conjunto musical, parando em todas as tabernas, provando a pinga. À noite, no baile, na casa do ti Mateus, já não se vislumbrava a tristeza dos que tinham ficado livres ou esperados. O vinho tinha-lhes dado força para pularem e dançarem toda a noite, até acabar o carborêto que dava luz ao gasómetro.
doçaria
CANUDOS
12 gemas,1 clara, farinha q.b. algumas canas.
Juntam-se todos os ingredientes e amassam-se. Corta-se a massa em tirinhas que se enrolam à volta dos canudos de cana e se moldam. Em seguida o canudo é "penteado" e vai a fritar. Depois de fritos desprendem-se da cana e são mergulhados numa calda de açúcar.
Esta receita foi recolhida há muitos anos pela Sra. D. Ana Margarida Frazão
em entrevistas a idosos de Malhou e publicada no jornal"O Alviela" de 8/12/1993.
12 gemas,1 clara, farinha q.b. algumas canas.
Juntam-se todos os ingredientes e amassam-se. Corta-se a massa em tirinhas que se enrolam à volta dos canudos de cana e se moldam. Em seguida o canudo é "penteado" e vai a fritar. Depois de fritos desprendem-se da cana e são mergulhados numa calda de açúcar.
Esta receita foi recolhida há muitos anos pela Sra. D. Ana Margarida Frazão
em entrevistas a idosos de Malhou e publicada no jornal"O Alviela" de 8/12/1993.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
futebol
CAMPEONATO NACIONAL DA 3ª DIVISÃO
O GD de Monsanto desloca-se no domingo, 12, a Castelo Branco para defrontar o Benfica daquela cidade, a contar para a 1ª jornada do campeonato.
Porque a 19 não há jogos, por causa da taça, só a 26 do corrente o GD Monsanto disputará na 2ª jornada o Riachense, no campo do Atlético Alcanenense. Prevê-se uma enchente, até porque se trata de um dérbi.
O GD de Monsanto desloca-se no domingo, 12, a Castelo Branco para defrontar o Benfica daquela cidade, a contar para a 1ª jornada do campeonato.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
história
SABIA QUE:
Em 26 de Janeiro de 1531 ocorreu na nossa região um forte tremor de terra causando na Louriceira, talvez, os maiores danos de sempre.
##### #####
Há cerca de dois mil anos, quando os Árabes povoavam a nossa terra, o Rio Alviela tinha o nome de Minguado.
##### #####
A Louriceira foi já terra importante. Teve um mercado semanal, farmácia, talhos, alfaiatarias, tabernas, olarias e azenhas e moinhos de água.
...Coisas do passado, que hoje não temos.
Em 26 de Janeiro de 1531 ocorreu na nossa região um forte tremor de terra causando na Louriceira, talvez, os maiores danos de sempre.
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Há cerca de dois mil anos, quando os Árabes povoavam a nossa terra, o Rio Alviela tinha o nome de Minguado.
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A Louriceira foi já terra importante. Teve um mercado semanal, farmácia, talhos, alfaiatarias, tabernas, olarias e azenhas e moinhos de água.
...Coisas do passado, que hoje não temos.
domingo, 5 de setembro de 2010
COLABORADORES
LIMÃO
Todos os estudos científicos feitos sobre o limão concluem que se trata de um fruto extraordinário, com bebefícios indispensáveis, como por exemplo:
- Estimula o sistema imunitário
- Purifica o sangue
- Activa a circulação (para tratar da celulite ou as varizes)
- Favorece a absorção de ferro (para evitar anemia)
- Tem efeitos emolientes para a pele e o cabelo
- Promove o bom funcionamento do pâncreas e do fígado
- Repõe a flora intestinal, funcionando como um antidiarreico
- Ajuda a perder peso
- É eficaz para combater doenças como o cancro, a ansiedde, a depressão, a dor de cabeça e até as úlceras de estômago...
Ludmila Mira.
Todos os estudos científicos feitos sobre o limão concluem que se trata de um fruto extraordinário, com bebefícios indispensáveis, como por exemplo:
- Estimula o sistema imunitário
- Purifica o sangue
- Activa a circulação (para tratar da celulite ou as varizes)
- Favorece a absorção de ferro (para evitar anemia)
- Tem efeitos emolientes para a pele e o cabelo
- Promove o bom funcionamento do pâncreas e do fígado
- Repõe a flora intestinal, funcionando como um antidiarreico
- Ajuda a perder peso
- É eficaz para combater doenças como o cancro, a ansiedde, a depressão, a dor de cabeça e até as úlceras de estômago...
Ludmila Mira.
sábado, 4 de setembro de 2010
TRANSCRIÇÕES
"Enquanto os "todos" pagam mais IVA, IRS e IRC e os desempregados e pobres vêem reduzidas as prestações sociais, a banca pagou em 2009, segundo números da própria Associação Portuguesa de Bancos, menos 40% de impostos que no ano anterior."
Manuel António Pina, in Jornal de Notícias
Manuel António Pina, in Jornal de Notícias
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
autarquias
CONSELHO MUNICIPAL DO ASSOCIATIVISMO
Está em discussão pública até 17 do corrente a criação deste organismo que virá substituir o ainda não extinto Conselho Consultivo para a Cultura e o Desporto.
A substituição deste pelo Conselho Municipal já foi aprovada pelo Executivo, por maioria.
Está em discussão pública até 17 do corrente a criação deste organismo que virá substituir o ainda não extinto Conselho Consultivo para a Cultura e o Desporto.
A substituição deste pelo Conselho Municipal já foi aprovada pelo Executivo, por maioria.
transcrições
JUVENTUDES
"Alguma juventude é rasca. E outra juventude está à rasca. Por um lado perderam-se os ideais da boa educação e, daí, vem a juventude rasca. Do outro lado está a juventude que trabalha para ser alguém e não consegue. Essa é a juventude à rasca".
Jorge Eduardo Costa no jornal " O Mirante" de hoje .
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
nossa terra nossa gente
AS VINDIMAS
Depois das ceifas, escasseava o trabalho rural e os nossos rapazes e raparigas, ansiosos, lá iam para os campos de Almeirim, contratados pelos grandes vinhateiros da região.
Um grande barracão aguardava os nossos jovens que nêle guardavam os haveres, dormiam, descansavam e cantarolavam as cantigas de sempre:
Ó amendoeira/ qué da tua rama?/ por causa de ti/ anda meu amor em fama.
Se anda em fama/ deixá-lo andar/ em águas de rosas/ me hei-de lavar.
Me hei-de lavar/ ó verde limão/ cantar é que é lindo/ chorar é que não.
A vindima era dura, de sol a sol. Uma fila de 30 a 40 jovens de cesta no braço, colhia as uvas que depois eram despejas em grandes cestos que homens fortes colocavam à rectaguarda do eito para, depois de cheios, os acarretarem para as dornas, em cima de tractores, de carroças e de carros de bois que, em fila, as transportavam para os grandes lagares, lá longe, junto à estrada alcatroada.
Atrás dos vindimadores seguia, atento, o capataz para se certificar do desempenho do pessoal que, às suas escondidas, escolhiam os melhores bagos para a boca, o que fazia com que muitos jovens não tivessem apetite ao almoço, quase sempre de batatas cozidas em caldeiras penduradas nos ferros espetados, a que davam o nome de "burras", aquecidas por grandes fogueiras de toros de lenha.
Voltando ao trabalho, mais para passar o tempo do que por alegria, as cachopas ensaiavam as modas dos bailes na Louriceira:
A cobra na verde relva/ foge que desaparece/quem dá falas aos rapazes/muitos castigos merece.
O pedreiro cheira a cal/ O carpinteiro à madeira/ Cada qual com seu ofício/ Eu também sou lavadeira.
Cerca de um mês depois, alegres, com uns cobres amealhados para gastar na feira de Pernes, chegavam à nossa terra onde eram esperados por todos, com muita alegria.
Depois das ceifas, escasseava o trabalho rural e os nossos rapazes e raparigas, ansiosos, lá iam para os campos de Almeirim, contratados pelos grandes vinhateiros da região.
Um grande barracão aguardava os nossos jovens que nêle guardavam os haveres, dormiam, descansavam e cantarolavam as cantigas de sempre:
Ó amendoeira/ qué da tua rama?/ por causa de ti/ anda meu amor em fama.
Se anda em fama/ deixá-lo andar/ em águas de rosas/ me hei-de lavar.
Me hei-de lavar/ ó verde limão/ cantar é que é lindo/ chorar é que não.
A vindima era dura, de sol a sol. Uma fila de 30 a 40 jovens de cesta no braço, colhia as uvas que depois eram despejas em grandes cestos que homens fortes colocavam à rectaguarda do eito para, depois de cheios, os acarretarem para as dornas, em cima de tractores, de carroças e de carros de bois que, em fila, as transportavam para os grandes lagares, lá longe, junto à estrada alcatroada.
Atrás dos vindimadores seguia, atento, o capataz para se certificar do desempenho do pessoal que, às suas escondidas, escolhiam os melhores bagos para a boca, o que fazia com que muitos jovens não tivessem apetite ao almoço, quase sempre de batatas cozidas em caldeiras penduradas nos ferros espetados, a que davam o nome de "burras", aquecidas por grandes fogueiras de toros de lenha.
Voltando ao trabalho, mais para passar o tempo do que por alegria, as cachopas ensaiavam as modas dos bailes na Louriceira:
A cobra na verde relva/ foge que desaparece/quem dá falas aos rapazes/muitos castigos merece.
O pedreiro cheira a cal/ O carpinteiro à madeira/ Cada qual com seu ofício/ Eu também sou lavadeira.
Cerca de um mês depois, alegres, com uns cobres amealhados para gastar na feira de Pernes, chegavam à nossa terra onde eram esperados por todos, com muita alegria.
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