PASSEIO A PÉ
Vamos, a partir de agora, encetar uma nova rúbrica que pretende mostrar os trilhos da nossa terra, a pé. Dos arredores, de bicicleta, ou de carro, na região.
Hoje saímos de casa, pela fresca, na direcção da estrada de Filhós, descemos pelo Vale Moinho, passámos o Sourinho e descansámos debaixo da Arcada do Ferrão, sítio fresco, onde já não se verifica a perda de água desta conduta da EPAL a quem deixamos um aplauso. Prosseguimos até ao Porto, junto a canaviais a cantar no sopro da brisa e, por entre mato alto, chegámos à estrada do Mozeiro onde contemplámos a bela obra arquitectónica do século IXX, da conduta de água, digna da visita de forasteiros. Subimos a estrada e voltámos a descansar, sentados num poial da fonte do Vale. Reparámos nas duas placas por cima das torneiras partidas e ficámos tristes por, numa delas conter um aviso da J.F.L. - Água Imprópria para consumo - onde um brincalhão cortou o IM para deixar a ideia de que a água era potável.
Um recado à autarquia para que repare o que vândalos (des)fizeram.
Depois, subimos a rua da Fonte e, já à entrada do povoado, deparámo-nos com um poço sem protecção, a 3 metros da rua, que representa um perigo de morte, especialmente a crianças e animais.
Ao seu proprietário deixamos um recado, retirado do provérbio:
"Mais vale prevenir que remediar" e, pensando nele, chegámos a casa prometendo a nós próprios não sair à tarde, porque ´HOJE É O DIA MUMDIAL DO CANCRO DA PELE.
NOTA: cerca de 4km. em duas horas
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