ROMANCE DE PEDRO SOLDADO
Já lá vai Pedro Soldado
num barco da nossa armada
e leva o nome bordado
num saco cheio de nada.
Triste vai Pedro Soldado
Branda rola não faz ninho
nas agulhas do pinheiro
nem é Pedro marinheiro
nem no mar é seu caminho.
Nem anda a branca gaivota
pescando peixes em terra
nem é de Pedro essa rota
dos barcos que vão à guerra.
(...)
Triste vai Pedro Soldado
e leva o nome bordado
num saco cheio de nada
Soldado número tal
só a morte é que foi dele.
Jaz morto. Ponto final.
O nome morreu com ele.
Deixou um saco bordado
e era Pedro Soldado...
Letra de Manuel Alegre / música e canto de Adriano Correia de Oliveira
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