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Coordenação de José da Luz Saramago
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Para todos os conterrâneos, em especial para os que vivem e labutam fora do seu torrão natal.

sábado, 20 de agosto de 2011

NOSSA TERRA, NOSSA GENTE

FAMÍLIA CÂNDIDO
Rogério, Abílio, Nelson e Serafim
TRÊS DELES JÁ AVÓS

HISTÓRIA

Maria Francisco, vinda dos Casais da Moreta, chegou à Louriceira nos princípios da década de 1870 para trabalhar nos estaleiros da construção da conduta Olhos D'Água/Lisboa, que viria a ser inaugurada dez anos depois.
Por cá se enamorou e casou com um colega de trabalho, um tal Cândido, de alcunha "Rato". Ela, porque houvessem mais Marias, veio a ser alcunhada de Maria da Alongra, já que vivia numa casa da Alongra.
Muito amigos, tiveram seis filhos, todos rapazes, que não se livraram da alcunha dos pais:
Zé Rato, ou Zé da Pele,  realcunhado em Lisboa para onde foi trabalhar ainda muito novo e se formou pedreiro, chamou para seus ajudantes três irmãos - o Bernardo, o Leonardo da "Alongra" e o João "Rato" que também se fizeram pedreiros. O António "Rato"emigrou igualmente para a capital onde se tornou carpinteiro. O outro irmão, o Joaquim "Rato", também não quis ficar na terra e foi caixeiro em Lisboa e depois dono de uma mercearia em Telheiras.
Consta que o pai, Cândido "Rato", em defesa da sua Maria que se havia zangado com um irmão por causa de partilhas, foi aos Casais da Moreta brigar com o cunhado a quem arrancou uma orelha que entregou à sua amada como troféu e prova de amor.

Depoimento recolhido do nosso amigo António Clemente Pereira que em tempos de menino/trabalhador do campo ouvia contar aos idosos
LEONARDO DA ALONGRA

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